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Cibersegurança em 2025: Proteção e Reporting

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26 março 2025
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​A cibersegurança tornou-se um pilar essencial na proteção de dados e sistemas informáticos contra ameaças digitais. Com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, é imperativo que as organizações adotem estratégias robustas de proteção e estabeleçam processos eficazes de comunicação de incidentes.​

Importância da Cibersegurança

A cibersegurança visa salvaguardar a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações. Ataques cibernéticos podem resultar em perdas financeiras significativas, danos à reputação e comprometimento de dados sensíveis. Por exemplo, o relatório "Official Cybercrime Report" prevê que os danos globais causados pelo cibercrime poderão atingir 10,5 biliões de dólares anualmente até 2025.

Os diferentes tipos de segurança cibernética

A cibersegurança é um campo amplo que abrange diversas disciplinas. Pode ser dividido em sete pilares principais:

1. Segurança de rede

A maioria dos ataques ocorre na rede, sendo essencial adotar soluções de segurança para os prevenir. Estas incluem controlos de acesso e dados, como DLP (Prevenção de Perda de Dados), IAM (Gestão de Identidade e Acesso), NAC (Controlo de Acesso à Rede) e NGFW (Firewall de Próxima Geração), que aplicam políticas de uso seguro da web.

Além disso, a proteção contra ameaças envolve tecnologias avançadas como IPS (Prevenção de Intrusão), NGAV (Antivírus de Próxima Geração), Sandboxing e CDR (Desarmamento e Reconstrução de Conteúdo). A análise de rede, a caça a ameaças e as soluções automatizadas SOAR (Orquestração e Resposta de Segurança) também desempenham um papel crucial.

Conexão Digital: Fibra Óptica e Redes Ethernet

2. Segurança de nuvem

Com a crescente adoção da computação em nuvem, a segurança torna-se uma prioridade essencial. Uma estratégia eficaz inclui soluções, políticas e serviços de cibersegurança para proteger aplicativos, dados e infraestrutura contra ataques.

Embora os provedores de nuvem ofereçam algumas medidas de segurança, estas muitas vezes não são suficientes para garantir um nível de proteção empresarial. Assim, é necessário recorrer a soluções adicionais de terceiros para prevenir violações de dados e ataques direcionados.

Segurança na cloud

3. Segurança do endpoint

O modelo de segurança de confiança zero recomenda a criação de microssegmentos em torno dos dados, independentemente da sua localização. Para uma força de trabalho móvel, isso pode ser alcançado através da Segurança de Endpoint, que protege dispositivos como desktops e laptops.

Esta abordagem inclui controlos de segurança de dados e rede, prevenção avançada contra ameaças como phishing e ransomware, além de soluções EDR (Detecção e Resposta de Endpoint) para análise forense.

Dispositivos móveis

4. Segurança Móvel

Frequentemente esquecidos, os dispositivos móveis, como tablets e smartphones, têm acesso a dados corporativos, tornando-se alvos de ameaças como aplicativos maliciosos, ataques de dia zero e phishing.

A segurança móvel protege contra esses riscos, bem como contra root e jailbreak nos sistemas operacionais. Quando integrada a uma solução MDM (Gestão de Dispositivos Móveis), garante que apenas dispositivos autorizados possam aceder aos ativos corporativos.

Proteção de dispositivos móveis

5. Segurança da IoT

Embora a Internet das Coisas (IoT) traga ganhos de produtividade, também expõe as organizações a novas ameaças. Agentes maliciosos exploram dispositivos vulneráveis conectados à Internet para invadir redes corporativas ou expandir botnets.

A Segurança da IoT protege esses dispositivos através da descoberta e classificação, segmentação automática para controlo de atividades de rede e uso de IPS como patch virtual contra vulnerabilidades. Em alguns casos, o firmware pode ser reforçado com agentes para prevenir ataques em tempo de execução.

Dispositivos e IoT

6. Aplicativo Segurança

Os aplicativos da web, como qualquer outro dispositivo conectado diretamente à Internet, são alvos frequentes de agentes maliciosos. Desde 2007, o OWASP tem monitorado as 10 principais ameaças a falhas críticas de segurança em aplicativos da web, como injeção, autenticação fraca, configurações incorretas e scripts entre sites.

Com a segurança de aplicativos, é possível prevenir ataques do OWASP Top 10. Além disso, a segurança do aplicativo bloqueia ataques de bots e interrompe interações maliciosas com o aplicativo e APIs. Com aprendizado contínuo, os aplicativos permanecem protegidos, mesmo quando novos conteúdos são lançados pelo DevOps.

Aplicações Web

7. Confiança Zero (Zero Trust)

O modelo de segurança tradicional foca-se no perímetro, construindo barreiras em torno dos ativos valiosos, como se fosse um castelo. No entanto, essa abordagem apresenta problemas, como o risco de ameaças internas e a rápida extinção do perímetro da rede.

Com a migração de ativos corporativos para fora das instalações, impulsionada pela adoção da nuvem e pelo trabalho remoto, surge a necessidade de uma nova abordagem de segurança. A confiança zero oferece uma estratégia mais detalhada, protegendo recursos individuais por meio de microssegmentação, monitoramento e aplicação de controles de acesso baseados em funções.

Segurança Zero Trust nas organizações

Estratégias de Proteção

Para mitigar riscos, as organizações devem implementar medidas preventivas e proativas, tais como:​

  • Avaliação de Riscos: Identificar e analisar vulnerabilidades nos sistemas para priorizar ações corretivas. ​

  • Controlo de Acessos: Garantir que apenas utilizadores autorizados tenham acesso a informações sensíveis.​

  • Formação e Consciencialização: Educar os colaboradores sobre práticas seguras e identificação de possíveis ameaças.​

  • Atualizações Regulares: Manter sistemas e software atualizados para corrigir vulnerabilidades conhecidas.

Comunicação de Incidentes

A detecção e resposta rápidas a incidentes são cruciais para minimizar impactos. Um processo eficaz de comunicação de incidentes deve incluir:​

  • Detecção Imediata: Identificar o incidente assim que ocorre.

  • Documentação Detalhada: Registar todas as informações relevantes sobre o incidente.​

  • Avaliação do Impacto: Determinar a gravidade e possíveis consequências.​

  • Notificação às Partes Relevantes: Informar equipas internas e, se necessário, entidades externas.​

  • Ação Corretiva: Implementar medidas para conter e resolver o incidente.​

Normas e Boas Práticas

Adotar normas reconhecidas internacionalmente, como a ISO 27001 e as diretrizes do NIST, fornece uma estrutura sólida para a gestão de cibersegurança. Estas normas auxiliam na implementação de controlos adequados e na promoção de uma cultura de segurança dentro da organização. ​

Por Onde Começar?

Existem diversas soluções de software que podem ajudar a fortalecer a cibersegurança de uma organização. Estas ferramentas são projetadas para monitorar, identificar e responder rapidamente a ameaças, bem como para automatizar processos de reporting e auditoria. Algumas das soluções incluem:

  • Antivírus e Anti-Malware: Para proteger contra software malicioso.

  • Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS): Para identificar atividades suspeitas e intrusões na rede.

  • Firewalls Avançados: Para bloquear acessos não autorizados e proteger as redes corporativas.

  • Plataformas de Gestão de Incidentes: Para centralizar o processo de deteção, comunicação e resolução de incidentes de cibersegurança.

  • Soluções de Gestão de Vulnerabilidades: Para identificar e corrigir falhas de segurança nos sistemas.

A implementação de um ou mais destes softwares pode melhorar significativamente a capacidade de resposta e a defesa contra ciberataques.

Está pronto para fortalecer a segurança da sua empresa? Entre em contacto com um dos nossos especialistas em cibersegurança e descubra como podemos ajudá-lo a proteger os seus dados e sistemas. Proteja o futuro da sua organização!

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